Dia Internacional da Mulher: na linha de frente contra a Covid-19 4f631b

Marcela Miranda é enfermeira do Hospital de Caridade. Foto: Arquivo Pessoal

As mulheres são a maioria dos profissionais que estão na linha de frente do enfrentamento da pandemia de Covid-19. De acordo com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam 70% de todos os profissionais de Saúde no mundo e têm demonstrado papel fundamental nas pesquisas, desde o avanço do conhecimento sobre o vírus até o desenvolvimento de técnicas de teste e, finalmente, da vacina. Além disso, elas foram as mais afetadas pela pandemia na medida em que carregam o peso do fechamento das escolas e da adoção do teletrabalho.
Em Vargem Grande do Sul, as mulheres também estão combatendo esta doença diariamente nas Unidades de Saúde, seja nos postinhos, no Hospital de Caridade. São médicas, enfermeiras, auxiliares e técnicas de enfermagem, atendentes, fisioterapeutas, na equipe de limpeza, na de apoio, na coordenação dos trabalhos. Enfim, desde o início da pandemia, até os dias de hoje, estas profissionais estão se desdobrando nos cuidados com os pacientes.
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a Gazeta de Vargem Grande entrevistou a enfermeira Marcela Miranda, que atua no Hospital de Caridade:
“Marcela Miranda, 39 anos, mãe do Matheus, enfermeira chefe no hospital de Vargem Grande do Sul. Entrei na faculdade aos 30 anos e escolhi ser Enfermeira após trabalhar por 2 anos como auxiliar de farmácia no hospital, adorava acompanhar as urgências”, relatou.
“Sou enfermeira aqui há quase 4 anos, uma rotina de trabalho com plantões diurnos ou noturnos, exaustiva, intensa, porém muito gratificante, assim como é essa profissão”, afirmou Marcela.

Covid-19
Ela comentou também como foi o começo do trabalho com relação à Covid-19 e como a situação tem evoluído. “No início da pandemia, trabalhávamos com muitas dúvidas, medos e receios, referentes ao modo de contágio, paramentação, cuidado ao lidar com o paciente contaminado e ados tantos meses não vejo muitas mudanças. É um vírus que sofre várias mutações, que causa tipos de sintomas diferentes em cada pessoa, que está levando muitos pacientes a óbito e muitas famílias ao sofrimento”.
Marcela acredita que a vacina e o isolamento social podem ser ferramentas importantes na luta contra essa pandemia. “Aguardamos que com a vacinação e o isolamento social, o número de casos e internações diminua, desafogando assim o sistema de saúde”, avaliou.
“Sou mulher na linha de frente da pandemia, com muita dedicação, responsabilidade, competência, esforço, suor e lágrimas, apesar de todas nossas dificuldades! Amo minha profissão, meu hospital e minha equipe”, finalizou.

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